quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Usina de beneficiamento de castanha Chico Mendes


Fazendo valer os princípios de valorização do extrativismo defendido por Chico Mendes na década de 1980, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), reinaugura, após ampliação e modernização, a Usina de Beneficiamento de Castanha Chico Mendes, em Xapuri, administrada pela Cooperacre (Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre).




A solenidade de retomada das atividades na indústria de beneficiamento aconteceu nesta sexta-feira, 27, e contou com a presença do governador Tião Viana, do presidente da Cooperacre, Manoel Monteiro, dos secretários Edvaldo Magalhães (Sedens) e Lourival Marques, da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), do senador Aníbal Diniz e dos deputados Élson Santiago, Moisés Diniz e Manoel Moraes.



Com quase 80 anos vividos e dedicados ao extrativismo nas florestas do Acre, o presidente da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre, Manoel José da Silva, o "Manoel da Gameleira", não escondia a emoção ao falar que nesta sexta-feira, 27 de julho, realizava um sonho que carregou por anos.




"Como produtor e como presidente da cooperativa, fico muito feliz. Esse é um sonho que tínhamos desde a época de Chico Mendes. A nossa expectativa é muito boa. Isso poderia ter se acabado, porque antes a gente vendia apenas a matéria-prima, não havia a indústria, e a gente ia perdendo espaço porque a concorrência pressionava. Agora, com a indústria, temos a garantia de dois clientes grandes", comemora o presidente da Cooperacre.



As boas expectativas também permeiam os sentimentos do superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro. De acordo com ele, ainda há no Acre quem não compreenda a importância de uma usina de beneficiamento de castanha para os extrativistas e para a sociedade.



"Aqui os extrativistas têm uma indústria que garante a compra de toda a produção deles por um preço mais justo, uma indústria com maquinário e de qualidade que garante ao produto final também ter qualidade. Para nós isso e muito importante", destacou Manoel Monteiro.



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